A licença-paternidade é uma questão bastante falada na sociedade brasileira, porém, do ponto de vista legislativo, pouco avançou em 35 anos.
Atualmente, a legislação concede apenas 5 dias de licença-paternidade, contados a partir da alta do bebê do hospital. Isto representa apenas 4% do período concedido às mulheres.
Essa desigualdade mostra a necessidade urgente de mudar as leis. Também é preciso transformar a cultura e as empresas. Isso ajudará a promover mais igualdade entre pais e mães no trabalho.
Neste artigo, vamos abordar o histórico da licença paternidade no Brasil, as propostas para ampliar esse direito. Além disso, mostraremos como as empresas podem se preparar para essas mudanças.
A licença-paternidade no Brasil, foi oficialmente introduzida por meio da Constituição de 1988. O plano previa a princípio um período de 8 dias.
No entanto, a decisão presente na Constituição Federal estabeleceu um prazo de 5 dias. Esse tempo, que foi definido há mais de 36 anos, era considerado "temporário". Isso até que uma nova lei fosse criada para regular o tema.
No início de 2023, a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados criou um Grupo de Trabalho (GT) para discutir a ampliação da licença-paternidade. No mesmo ano, a Coalizão Licença-Paternidade (CoPai), conquistou uma vitória crucial. Em dezembro, o STF declarou a omissão do Congresso e determinou um prazo de 18 meses para que o Legislativo regulamente a licença.
É discutida a ampliação da licença-paternidade para igualar os direitos dos pais e equilibrar os cuidados com as crianças e crescimento profissional. As propostas sugerem prazos que variam de 15 a 180 dias. O que incentiva a participação ativa dos pais e alinha seus direitos aos das mães.
Essas propostas ainda incluem medidas para garantir estabilidade no emprego, regularizar benefícios e criar incentivos para as empresas que adotarem licenças mais prolongadas. Isso representa um avanço importante na direção da igualdade de gênero, na valorização da paternidade e na mudança da cultura nas empresas.
Ampliar a licença-paternidade traz benefícios para os pais, para as mães, para as famílias e para a cultura da empresa.
Além dos ganhos evidentes para os colaboradores, essa mudança impacta diretamente o bem-estar de todos. Isso cria um ambiente de trabalho mais equilibrado e proporcionando as condições ideais para o crescimento pessoal e profissional.
A gestão da licença-paternidade pode parecer desafiadora, mas com plataformas integradas de RH, o processo se torna muito mais eficiente e organizado. Abaixo, destacamos como os sistemas de RH podem otimizar a administração dessa licença:
🖥 ️Implementação da licença no sistema: O software de RH calcula automaticamente os dias da licença-paternidade. Considerando os dias corridos ou úteis conforme a política da empresa.
🗓️Agendamento no calendário: O sistema registra os dias de afastamento em um calendário. Evitando conflitos com outras licenças e garantindo que as datas estejam corretas para o RH e o colaborador.
❤️🩹Gestão de benefícios adicionais: O software inclui benefícios, como auxílio financeiro ou apoio psicológico, promovendo o bem-estar dos pais durante a licença.
✍ ️Cálculo da folha de pagamento: O sistema calcula automaticamente a folha de pagamento. Considerando a licença e os benefícios em conformidade com a legislação.
Essa tecnologia facilita a gestão da licença-paternidade de forma integrada, organizada e eficiente. Isso proporciona benefícios tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
Com a retomada da discussão sobre a licença-paternidade no Congresso, acompanhar as novas mudanças será de grande importância para as empresas.
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