O termo workaholic tem ganhado espaço nas conversas do mundo corporativo, mas você sabe o que realmente está por trás desse comportamento? Mais do que apenas “amar o que faz”, o workaholismo representa uma relação desequilibrada com o trabalho, em que a produtividade passa a ocupar o centro da vida pessoal e profissional.
Neste artigo, vamos explicar o que é ser um workaholic, quais são os sinais de alerta mais comuns e de que forma esse hábito pode afetar a saúde física, mental e emocional dos colaboradores. Além disso, você vai conhecer estratégias práticas para reconhecer e prevenir o workaholismo dentro das equipes — fortalecendo uma cultura organizacional mais saudável, humana e sustentável.
O conteúdo é voltado a líderes, gestores e profissionais de RH que desejam promover um ambiente onde o trabalho seja fonte de realização, e não de esgotamento. Descubra como equilibrar desempenho e bem-estar, apoiando seus times a crescer com propósito, equilíbrio e saúde.
O workaholismo descreve uma pessoa que desenvolve um vício em trabalhar — alguém que sente a necessidade constante de estar produzindo, mesmo quando não há prazos, cobranças ou demandas urgentes.
Mais do que gostar do que faz, o workaholic tem dificuldade em se desconectar, e acaba transformando o trabalho em uma compulsão.
Esse comportamento, muitas vezes confundido com “dedicação” ou “alta performance”, pode trazer consequências sérias. O excesso de trabalho afeta a saúde física e mental, interfere nos relacionamentos pessoais e compromete o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
No ambiente corporativo, o workaholismo também impacta as dinâmicas de equipe, criando padrões de exaustão coletiva e prejudicando a qualidade de vida no trabalho.
O comportamento workaholic costuma se manifestar através de pequenos sinais que, com o tempo, se transformam em padrões de comportamento. Em geral, são pessoas extremamente comprometidas, mas que têm dificuldade em desacelerar — mesmo quando o trabalho já foi concluído.
Alguns comportamentos comuns incluem:
Essa necessidade constante de estar produzindo faz com que o colaborador esteja fisicamente presente, mas emocionalmente exausto.
Com o tempo, essa sobrecarga pode gerar estresse crônico e evoluir para o burnout, uma síndrome reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que resulta do esgotamento físico e mental causado pelo trabalho excessivo.
Além de afetar a saúde individual, o burnout impacta o clima organizacional, reduz o engajamento e pode comprometer o desempenho das equipes.
A identificação de um padrão de workaholismo em colaboradores é um processo que exige uma análise comportamental criteriosa, fundamentada em observações e indicadores específicos. Do ponto de vista de Recursos Humanos, é crucial reconhecer os sinais precoces para intervir de forma proativa e mitigar os impactos negativos na saúde do indivíduo e no ambiente organizacional.
A seguir, são apresentados os principais indicadores de workaholismo, com uma abordagem mais técnica e com base em evidências observacionais:
O estudo Work in Progress da Buk (2025), conduzido em diversos países da América Latina, analisou a síndrome de burnout no trabalho e mostrou a dimensão real do problema nas empresas da região. Os dados apontam que 46% dos colaboradores relataram ter experimentado sintomas de burnout ao menos uma vez no último ano.
Dentro desse grupo:
Esses números revelam que quase 1 em cada 2 trabalhadores foi impactado pelo esgotamento ocupacional em 2024 — um alerta importante para líderes e gestores de RH. O dado também reforça que o burnout pode reincidir quando as causas relacionadas ao trabalho não são solucionadas.
O workaholismo não é apenas um comportamento individual — é um reflexo da cultura de trabalho e das pressões do ambiente corporativo. Reconhecer seus sinais e agir preventivamente é essencial para proteger a saúde mental dos colaboradores e manter equipes engajadas de forma sustentável.
Líderes e profissionais de RH devem promover conversas contínuas sobre equilíbrio e bem-estar, utilizando dados e ferramentas de acompanhamento para identificar padrões de sobrecarga antes que evoluam para o workaholismo. Cuidar da saúde mental é também uma forma de garantir retenção de talentos e um clima organizacional positivo.
Nesse cenário, as plataformas modernas de RH são grandes aliadas. Elas permitem monitorar o clima organizacional, mapear riscos de esgotamento e apoiar líderes na criação de times mais engajados e saudáveis — conectando tecnologia e empatia para promover um ambiente de trabalho mais humano.
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