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Gestão de Pessoas / Cultura e bem-estar no trabalho

Workaholic: Sinais, Impactos e Como Evitar o Workaholismo

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| 6 Minutos de leitura

| 23 Outubro, 2025


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Workaholic: Sinais, Impactos e Como Evitar o Workaholismo
9:23

O termo workaholic tem ganhado espaço nas conversas do mundo corporativo, mas você sabe o que realmente está por trás desse comportamento? Mais do que apenas “amar o que faz”, o workaholismo representa uma relação desequilibrada com o trabalho, em que a produtividade passa a ocupar o centro da vida pessoal e profissional.

 

Neste artigo, vamos explicar o que é ser um workaholic, quais são os sinais de alerta mais comuns e de que forma esse hábito pode afetar a saúde física, mental e emocional dos colaboradores. Além disso, você vai conhecer estratégias práticas para reconhecer e prevenir o workaholismo dentro das equipes — fortalecendo uma cultura organizacional mais saudável, humana e sustentável.

 

O conteúdo é voltado a líderes, gestores e profissionais de RH que desejam promover um ambiente onde o trabalho seja fonte de realização, e não de esgotamento. Descubra como equilibrar desempenho e bem-estar, apoiando seus times a crescer com propósito, equilíbrio e saúde.

O que é um Workaholic?

O workaholismo descreve uma pessoa que desenvolve um vício em trabalhar — alguém que sente a necessidade constante de estar produzindo, mesmo quando não há prazos, cobranças ou demandas urgentes.

 

Mais do que gostar do que faz, o workaholic tem dificuldade em se desconectar, e acaba transformando o trabalho em uma compulsão.

 

Esse comportamento, muitas vezes confundido com “dedicação” ou “alta performance”, pode trazer consequências sérias. O excesso de trabalho afeta a saúde física e mental, interfere nos relacionamentos pessoais e compromete o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

 

No ambiente corporativo, o workaholismo também impacta as dinâmicas de equipe, criando padrões de exaustão coletiva e prejudicando a qualidade de vida no trabalho.

Características de um colaborador workaholic

O comportamento workaholic costuma se manifestar através de pequenos sinais que, com o tempo, se transformam em padrões de comportamento. Em geral, são pessoas extremamente comprometidas, mas que têm dificuldade em desacelerar — mesmo quando o trabalho já foi concluído.

 

Alguns comportamentos comuns incluem:

 

  • Trabalhar longas horas, ultrapassando o horário de expediente e levando tarefas para casa.

  • Evitar delegar responsabilidades, preferindo fazer tudo sozinho para manter o controle.

  • Pensar constantemente no trabalho, mesmo durante momentos de descanso ou lazer.

  • Sentir culpa ao descansar, como se o tempo livre fosse sinônimo de improdutividade.

Essa necessidade constante de estar produzindo faz com que o colaborador esteja fisicamente presente, mas emocionalmente exausto.


Com o tempo, essa sobrecarga pode gerar estresse crônico e evoluir para o burnout, uma síndrome reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que resulta do esgotamento físico e mental causado pelo trabalho excessivo.


Além de afetar a saúde individual, o burnout impacta o clima organizacional, reduz o engajamento e pode comprometer o desempenho das equipes.

Indicadores-Chave de Comportamento Workaholic e Estratégias de Identificação

A identificação de um padrão de workaholismo em colaboradores é um processo que exige uma análise comportamental criteriosa, fundamentada em observações e indicadores específicos. Do ponto de vista de Recursos Humanos, é crucial reconhecer os sinais precoces para intervir de forma proativa e mitigar os impactos negativos na saúde do indivíduo e no ambiente organizacional.

Sinais Comportamentais de Workaholismo:

A seguir, são apresentados os principais indicadores de workaholismo, com uma abordagem mais técnica e com base em evidências observacionais:

 

  • Negligência da Esfera Pessoal e Relacional: Colaboradores com tendências workaholics frequentemente demonstram uma redução significativa no engajamento em atividades sociais, familiares e de lazer. Isso se manifesta pela priorização constante de tarefas profissionais em detrimento de compromissos pessoais, levando ao isolamento social e ao comprometimento de relacionamentos interpessoais.

  • Manifestações de Ansiedade e Irritabilidade na Ausência de Trabalho: A incapacidade de se desconectar das responsabilidades profissionais gera sintomas de ansiedade e irritabilidade quando o indivíduo não está ativamente engajado em tarefas laborais. Esta sintomatologia sugere uma dependência psicológica do trabalho, onde a inatividade profissional é percebida como uma ameaça ao bem-estar ou à autoimagem.

  • Dificuldade em Desligar-se das Responsabilidades Profissionais: O workaholic apresenta uma persistente dificuldade em estabelecer limites claros entre a vida profissional e pessoal. Isso se traduz em pensamentos intrusivos relacionados ao trabalho, mesmo fora do horário de expediente, e na incapacidade de relaxar ou desfrutar de momentos de descanso sem a preocupação com tarefas pendentes. A constante ruminação sobre o trabalho pode levar a um esgotamento mental crônico.


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    Como Identificar: O Papel do Feedback Contínuo e Diálogo 1-on-1


    Para identificar esses sinais, a empresa deve utilizar canais de comunicação contínua que promovam a escuta ativa e a observação:

    Feedback Contínuo e Diálogo 1-on-1 com Líderes:

  • Foco na Qualidade de Vida: Os líderes devem ir além da análise de desempenho de tarefas e incluir perguntas sobre o bem-estar e o equilíbrio vida-trabalho nas conversas 1-on-1. Isso cria um espaço seguro para que o colaborador mencione, por exemplo, a dificuldade em tirar férias (Negligência da Esfera Pessoal) ou a necessidade de verificar e-mails tarde da noite (Dificuldade em Desligar-se).

  • Monitoramento de Padrões: A frequência e o tom dos diálogos ajudam a identificar mudanças no comportamento, como o aumento da irritabilidade do colaborador em relação a tarefas não urgentes ou durante períodos de folga (Manifestações de Ansiedade).

  • Observação de Padrões de Trabalho: Em vez de focar apenas nas horas trabalhadas, o feedback contínuo deve abordar a sustentabilidade da produtividade. Questionar sobre a delegação de tarefas ou a recusa em tirar dias de folga são formas de observar a dificuldade em desligar-se.

    Diálogo com as Equipes:

  • Clima Organizacional: A observação da dinâmica da equipe pode revelar padrões de exaustão coletiva. Um colaborador workaholic pode, inadvertidamente, pressionar colegas ao enviar e-mails ou mensagens fora do expediente, comprometendo o limite de toda a equipe. O diálogo constante ajuda a identificar se um membro está causando essa pressão ou se está isolado devido à dedicação exclusiva ao trabalho.
  • Cultura de Limites: O feedback deve ser usado para reforçar a cultura de que "estar produzindo" o tempo todo não é sinônimo de alta performance. Líderes e equipes devem ser incentivados a respeitar os horários de desconexão.

    A intervenção precoce a partir da identificação desses sinais é fundamental para oferecer suporte e recursos antes que o workaholismo evolua para um burnout.

Burnout em 2025: estudo revela sintomas e impacto no trabalho

 

O estudo Work in Progress da Buk (2025), conduzido em diversos países da América Latina, analisou a síndrome de burnout no trabalho e mostrou a dimensão real do problema nas empresas da região. Os dados apontam que 46% dos colaboradores relataram ter experimentado sintomas de burnout ao menos uma vez no último ano.

Dentro desse grupo:

  • 16% vivenciaram a síndrome poucas vezes;
  • 16% algumas vezes;
  • 10% muitas vezes;
  • 4% afirmaram ter sofrido burnout de forma constante.

Esses números revelam que quase 1 em cada 2 trabalhadores foi impactado pelo esgotamento ocupacional em 2024 — um alerta importante para líderes e gestores de RH. O dado também reforça que o burnout pode reincidir quando as causas relacionadas ao trabalho não são solucionadas.

Como transformar o workaholismo em equilíbrio organizacional

O workaholismo não é apenas um comportamento individual — é um reflexo da cultura de trabalho e das pressões do ambiente corporativo. Reconhecer seus sinais e agir preventivamente é essencial para proteger a saúde mental dos colaboradores e manter equipes engajadas de forma sustentável.

 

Líderes e profissionais de RH devem promover conversas contínuas sobre equilíbrio e bem-estar, utilizando dados e ferramentas de acompanhamento para identificar padrões de sobrecarga antes que evoluam para o workaholismo. Cuidar da saúde mental é também uma forma de garantir retenção de talentos e um clima organizacional positivo.

 

Nesse cenário, as plataformas modernas de RH são grandes aliadas. Elas permitem monitorar o clima organizacional, mapear riscos de esgotamento e apoiar líderes na criação de times mais engajados e saudáveis — conectando tecnologia e empatia para promover um ambiente de trabalho mais humano.

 

👉 Se você deseja aprofundar esse tema e conhecer práticas aplicáveis ao seu negócio, visite nosso blog e explore conteúdos estratégicos que podem transformar a forma como sua empresa cuida do bem-estar no trabalho.

 

 

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Perguntas Frequentes

O que é ser workaholic?

Ser workaholic significa ter um vício em trabalhar, caracterizado por uma necessidade constante de estar produtivo, mesmo sem demandas urgentes.

Quais são os principais sinais de um colaborador workaholic?

Os sinais incluem trabalhar além do horário, sentir culpa ao descansar, evitar delegar tarefas e pensar constantemente em assuntos de trabalho.

Qual a diferença entre dedicação e workaholismo?

A dedicação é saudável e equilibrada, enquanto o workaholismo é compulsivo e causa prejuízos à saúde física, mental e às relações pessoais.

Como o RH pode prevenir o workaholismo e o burnout?

O RH deve incentivar pausas, equilibrar metas, adotar feedbacks 1:1 e monitorar indicadores de bem-estar para evitar a sobrecarga e o burnout.

Olá! Sou a Lorena, criadora de conteúdo na Buk. Amo escrever, contar histórias e traduzir mundos com propósitos tra...

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