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Benefícios flexíveis: monte pacotes que atraem e retêm talentos

Escrito por Lorena Lopez | 24/10/2025 20:11:23

De acordo com o mais recente estudo da Gallup, uma das empresas de pesquisa de opinião mais respeitadas globalmente em engajamento e comportamento no trabalho, 40% dos profissionais brasileiros afirmam estar ativamente em busca de uma nova oportunidade de trabalho em 2025. Esse dado acende um alerta importante para as áreas de Recursos Humanos: reter talentos nunca foi tão desafiador.

 

Em um cenário em que o salário competitivo já não é suficiente para garantir engajamento e permanência, os Benefícios Flexíveis surgem como uma resposta inteligente e humana às novas expectativas dos colaboradores. Eles representam uma mudança na forma como as empresas enxergam o bem-estar, a personalização e o propósito no ambiente de trabalho.

 

Neste artigo, você vai descobrir o que são os Benefícios Flexíveis e como eles estão revolucionando a forma como as empresas cuidam da experiência dos colaboradores. Vamos mostrar como esse modelo se diferencia dos benefícios trabalhistas e de que maneira a personalização pode se tornar um diferencial competitivo para o RH, ajudando a atrair, engajar e reter talentos em um mercado cada vez mais competitivo.

O que são os Benefícios Flexíveis?

Os benefícios flexíveis marcam uma nova fase na gestão de pessoas: em vez de simplesmente receber um pacote padrão, o colaborador assume o controle sobre suas escolhas, definindo quais benefícios fazem mais sentido para seu momento de vida.

 

Nesse formato, em vez de um conjunto fixo de benefícios, cada pessoa pode montar seu próprio pacote de benefícios, selecionando as opções que mais fazem sentido para sua realidade — desde planos de saúde e bem-estar, até auxílios para educação, mobilidade, alimentação, viagens, etc.

 

A essência desse modelo está na autonomia e na personalização: o colaborador sente que a empresa reconhece suas necessidades individuais, enquanto o RH fortalece o engajamento e promove uma cultura centrada em pessoas, um passo essencial para reter talentos em um mercado cada vez mais competitivo.

Como os benefícios flexíveis se diferenciam dos benefícios trabalhistas

Os benefícios flexíveis vão além de um diferencial financeiro — eles representam uma mudança cultural na forma como as empresas cuidam das pessoas. Enquanto os benefícios trabalhistas são exigências legais padronizadas (como 13º, férias, FGTS, INSS, vale-transporte e licenças), os benefícios flexíveis refletem uma escolha estratégica: colocar o colaborador no centro da experiência corporativa.

 

Mais do que permitir liberdade de escolha, esse modelo transmite uma mensagem clara: a empresa valoriza a autonomia de seus profissionais e reconhece que suas necessidades mudam com o tempo. Para alguns, o foco pode estar em planos de saúde e bem-estar; para outros, em educação, desenvolvimento profissional ou equilíbrio emocional.

 

Essa abordagem fortalece o senso de pertencimento e propósito, pois transforma o pacote de benefícios em um instrumento de valorização genuína, e não apenas uma obrigação contratual. 

Quando bem estruturado, o programa de benefícios flexíveis se torna uma ferramenta poderosa de engajamento e retenção de talentos, mostrando que a empresa entende que “cuidar de pessoas” vai além da folha de pagamento — é sobre construir relações de confiança e longevidade.

 

 


Como montar um Pacote de Benefícios Flexíveis: 5 Passos

Implementar um pacote de benefícios flexíveis é uma das formas mais eficazes de aumentar o engajamento e a retenção de talentos.


Mas para que o modelo funcione bem na prática, é essencial que o RH siga um processo estruturado e transparente — um passo a passo que una estratégia, escuta ativa e tecnologia.

Passo 1: Conheça o perfil e as necessidades dos colaboradores

Antes de definir qualquer benefício, é fundamental entender o que realmente importa para o seu time.
Use pesquisas internas, enquetes e feedbacks individuais para identificar preferências, hábitos e prioridades.


Lembre-se: o que motiva um colaborador remoto pode ser diferente do que valoriza quem atua presencialmente.

Passo 2: Defina o orçamento e as categorias de benefícios

Estabeleça um orçamento global para o programa e, dentro dele, determine quais tipos de benefícios estarão disponíveis.


Inclua opções variadas que atendam diferentes perfis, como:

 

  • Saúde e bem-estar (planos de saúde, academias, terapias);

  • Educação e desenvolvimento (cursos, certificações, livros);

  • Lazer e qualidade de vida (streaming, cultura, entretenimento);

  • Serviços pessoais (consultoria financeira, assistência jurídica, cuidados com pets).

Passo 3: Estabeleça regras claras e critérios de elegibilidade

Defina valores máximos por categoria, prazos de uso e condições de adesão.

 

A política deve ser transparente e acessível para todos os colaboradores — evitando dúvidas ou percepções de desigualdade.

Passo 4: Use uma plataforma para gestão dos benefícios

A tecnologia é uma grande aliada nesse processo.


Com uma plataforma de benefícios flexíveis, o RH consegue centralizar a gestão, dar visibilidade ao saldo de cada colaborador e facilitar a personalização dos pacotes de forma simples e intuitiva.

Passo 5: Comunique, envolva e ofereça suporte

A implementação só tem sucesso se for bem comunicada. Explique o propósito da mudança, apresente as opções disponíveis e oriente como fazer as escolhas. Uma boa prática é organizar sessões online de dúvidas — um espaço para diálogo entre RH e colaboradores, onde todos entendem as possibilidades e se sentem apoiados nas decisões.

Como os benefícios flexíveis ajudam a reduzir o turnover e reter talentos

Reter talentos tornou-se um dos maiores desafios para as empresas, especialmente em um cenário onde o turnover é impulsionado por fatores como falta de reconhecimento, desmotivação e benefícios pouco atrativos.

 

Nesse contexto, os benefícios flexíveis surgem como uma das estratégias mais eficazes para fortalecer o vínculo entre colaboradores e empresa. Quando a organização oferece um pacote de benefícios personalizado, ela envia uma mensagem poderosa: “nós entendemos que cada pessoa tem uma realidade diferente”.

 

Essa percepção de cuidado e autonomia aumenta o engajamento e o sentimento de pertencimento — dois elementos fundamentais para reduzir a rotatividade. Além de promover satisfação e lealdade, o modelo de benefícios flexíveis também gera ganhos operacionais. Com ele, o RH consegue direcionar investimentos para benefícios realmente valorizados pelos times, otimizando custos e elevando o retorno sobre o investimento em programas de bem-estar corporativo.

Benefícios flexíveis como pilar de um RH mais estratégico e humano

Os benefícios flexíveis deixaram de ser apenas um diferencial e se tornaram uma das formas mais eficazes de fortalecer a cultura organizacional. Quando os colaboradores têm liberdade para escolher o que realmente faz sentido para seu momento de vida, sentem-se mais valorizados, satisfeitos e engajados — e isso se traduz em maior produtividade, menor turnover e clima organizacional mais saudável.

 

Mais do que um investimento financeiro, esse modelo representa uma mudança de mentalidade: reconhecer que pessoas diferentes têm necessidades diferentes e que cuidar delas é o que sustenta o sucesso de longo prazo de qualquer negócio.


Para o RH, é a oportunidade de ser mais estratégico, de usar tecnologia e escuta ativa para criar experiências personalizadas que unam propósito, bem-estar e performance.

 

Quer saber como implementar políticas mais inteligentes, e centradas em pessoas? Visite o Blog da Buk e explore conteúdos sobre benefícios corporativos, retenção de talentos, cultura organizacional e inovação em RH — tudo o que você precisa para transformar a experiência dos seus colaboradores!